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segunda-feira, 20 de abril de 2009

Semi final do Paulisitinha 2009 II - A gratificação de estar no Estádio.

50 mil pessoas aproximadamente aplaudiram frenéticos o time que entrou em campo vestindo o uniforme do RC. O mascote cruzava os pulsos pra torcida mais unida e bonita do Brasil. Eram 45 mil torcedores a mais do que a torcida oponente vetando os gritos da oposição com barulho, só barulho. "Bosco!, Mi ran da!, Jorge Wagner!, Tri co lor!, Salve o Trocolor Paulista..., Puta que pariu, é o melhor goleiro do Brasil, Rogério!" O primeiro tempo foi teste cardíaco pra nação São Paulina. Um chute no travessão do Borges, o Dagol que teimava em não passar a bola, JW chutando de longe, fraco e errado pro gol, e o W9 sozinho na cara do gol que não recebia o passe. O fato é que a Torcida passava mal e que dalí podia ter saído gols que definiria a disputa do São Paulo pela primeira vaga do campeonato. No segundo tempo, sai o primeiro gol do Corinthians, marcado por Douglas que foi comemorar atrás do gol, por falha no passe de bola do São Paulo. Quer dizer que para se classificar agora, não bastava apenas um gol, tem que ser dois! O sonho ficando mais distante, mas ainda sim possível de ser alcançado. Logo em seguida, chega Robnaldo e marca mais um pra confirmar a derrota e calar a torcida vermelha, preta e branca. E numa nova versão de ato antidesportivo de domingo passado ele cobriu o Morumbi de ódio e reprovação. A diferença foi que ele levantou os dedos indicadores de ambas as mãos para insultar a torcida. Cuzão! A partir daí, a vibração era quase zero a favor do time. Alguns colocaram a mão no rosto, cruzaram os braços, falavam, no celular e eu abaixei a cabeça e permaneci assim durante 2 minutos. O que aconteceu? Os jogadores estavam brincando? Eles não mereciam a torcida? Ninguém levantou-se do lugar pra ir embora, como fez a torcida alvi verde, mas dava pra ouvir até grilo no estádio. A festa do Corinthians começava alí e ninguém mais tentou vetar com nehum ruído. Próximo do fim, os são paulinos arrancaram a camisa e giraram pro alto ao som do hino cantado pela torcida, o nome dos jogadores e o vulgo do time "OOOO Tri co lor!". Eu vi gente chorar do meu lado, na frente, atrás e em cima de mim. Não queremos o Paulista, mas perder pro time mais filho da puta é doloroso. E o incentivo não terminou. Mais aplausos, mais torcida, mais tudo o que eles podiam ter. Eu de bem perto do campo, ficava bolando um esquema de como entrar no campo com a camisa e a bandeira só pra mostrar que o amor pelo meu time vai além da dor da derrota num domingo, mas rapidamente, minha alma voltou pro corpo e eu vi alguém fazer isso por mim. Foi o melhor lance dos 95 minutos. Entrou um GUERREIRO com a camisa e as mãos elevadas bem perto do céu segurando com força o manto sagrado, correndo muito. Aí sim, os olhos encheram de lágrimas e eu descobri que há mais são paulinos que tinham a mesma vontade que eu de estar alí no gramado parecendo uma ridícula. Ele foi retirado do campo ao som de aplausos calorosos e cheios de orgulho da torcida. Ele estava sorrindo satisfeito com o grande feito que foi desprezado pela mídia nacional. Só não dormi mais aliviada porque eu vi bem de perto o São Paulo perder. Daí eu descobri quão intensa foi a dor de nossos eternos fregueses numa partida do Brasileiro de 2005 onde o São Paulo meteu a caixa na gambazada de 5 x 0. "Aqui é Curinthia! Tira o Curinthia daí!". E eu tive finalmente a emoção de chamar o Lambe de filho da puta na cara dele. "Você não é jornalista esportivo. Você é corinthiano e eleva esse papelão no alto pra todo mundo ver que você é mesmo um filho da puta. Lambe, VOCÊ É UM FILHO DA PUTA!". E os câmeras me seguraram achando que eu ia bater nele.
COMO EU TE AMO, TRICOLOR COMO EU TE AMO DEMAIS O DIA EM QUE TU NÃO EXISTIR EU NÃO QUERO SORRIR NUNCA MAIS! ÔH TRICOLOR, TU ÉS MINHA PAIXÃO, ÔH TRICOLOR, TU ÉS MINHA ALEGRIA, ÔH TRICOLOR, TU ÉS MEU VIVER, ÔH TRICOLOR, EU AMO VOCÊ!

Um comentário:

  1. Bartira!!!! Que demais!!!
    Mas, quero nomes, quem era o repórter???
    Quem? Quem?
    Campeonato Paulista foi, já era, mas a Libertadores é nossa.

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